Baseada no artigo de @Paulo Fernando Silvestre Jr., publicado no seu canal Macaco Elétrico, que apresenta o comentário: "De fato, se tudo passar a depender da IA para ser criado, chegaremos a um paradoxo insustentável, pois essas plataformas dependem de bons conteúdos originais (ou seja, feitos por humanos) para aprender o que dizer. Se não tivermos mais produções originais, todo o sistema entra em colapso!", @Patricia Riccelli Galante de Sá apresenta uma excelente reflexão sobre se “A IA generativa estaria nos levando a uma sociedade que será incapaz de progredir?”
Proponho uma reflexão sobre se a gestão de pessoas fundamentada somente na funcionalidade dos colaboradores que executam suas atribuições amparados por procedimentos, metas, indicadores é capaz de levar uma empresa a desenvolver-se.
Lembrando que as grandes queixas do empresariado em relação as pessoas é a falta de comprometimento e de criatividade dos colaboradores.
Vamos começar pela forma que descrevemos os cargos: são um amontoado de atribuições, que geram “tarefeiros”, seguida dos requisitos (nível de escolaridade, especializações, etc.) e em alguns casos as competências – hard skill e soft skill que não apresentam vínculo com as competências essenciais da empresa. Só recordando:
“competências essenciais são o aprendizado coletivo na organização, especialmente como coordenar as diversas habilidades de produção e integrar as múltiplas correntes de tecnologia”. (PRAHALAD e HAMEL, 1998).
Destacando “coordenar as diversas habilidades de produção”, fica evidente a necessidade de vincular as competências individuais às competências essenciais, de forma que estas gerem diferencial para organização e agreguem valor para os clientes.
Uma empresa com seus direcionadores estratégicos – missão, visão e valores definidos com clareza é capaz de identificar suas competências essenciais e mapear que competências são necessárias aos diferentes cargos que compõem seu quadro de pessoal de forma que gerem diferencial e agreguem valor para os clientes.
O cargo passa a ser reconhecido como agregador de valor a empresa e seu ocupante tem a possibilidade de desenvolver e aplicar suas competências – conhecimentos, habilidades e atitudes, visualizando com clareza sua contribuição e possibilidades para carreira.
O cargo descrito a partir dessa metodologia permite um melhor recrutamento e seleção, uma visão clara do que necessita ser desenvolvido – quanto e como investir em capacitação para cada colaborador e a faixa de remuneração do cargo.
Podemos estender essa conversa sobre pessoas e sua interação com sistemas e empresas no Blog em https://rcpconsultoria.lmsestudio.com/. Afinal são as pessoas que vivificam as organizações, sem elas “todo o sistema entra em colapso”, repetindo procedimentos que já não respondem às mudanças do contexto em que atuam. Sem crítica, sem criatividade é impossível sustentar o desenvolvimento.
Por Msc Aline Barranco
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